segunda-feira, 2 de abril de 2012

Viva a felicidade

Foi naquele momento que o terceiro cabelo no primeiro quadrante  vibrou.
Era a felicidade que entrou pela sala e levemente pairou...
Pairou, parou. Por fim me levantou.

Mas como? O meu subconsciente dizia
Ei! isso é físicamente, quimicamente e estereotipamente impossível.
'Cale-se substância inanimada, ser infame cruel e inóspito'

Um leve baque me trouxe a realidade.
Atravessei sete dimensões, guiado por sete conselheiros
Podia ser realmente verdade?

O mesmo tanto que me fortificou,
Foi tirado. A cor escarlate da felicidade, se intensificou.
Escorreu, escureceu... endureceu.

Assim pude ver que a felicidade são espinhos
Que pode felicitar-te apenas quando fere.
Abrolhos coloridos enfeitados para matar
Histórias de faniquitos em pergaminhos

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