domingo, 24 de novembro de 2013

Especial

Pequenos gestos
Pequenas palavras
Pequenas atitudes

Não são os espetáculos
Nem discursos
Ou poses fabulosas

Pessoas são especiais
Pelas pequenas coisas
Especiais como você!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Balas de Goma

Peguei na minha estante duas balas de goma
Embrulhadas, ensacadas e esquecidas
Balas que como protegidas em sua redoma
Escondia todo o mal que não puderam ser vividas

Aquelas balas, aquelas duas 
Doces e atrativas
Amarelas
Nuas

Ah! Que doçura!
E com leve prazer que trouxeram
O amargo apareceu
Uma, duas. Falsa candura.

Segredos
Veneno da alma
Como os raios de sol ingeridos
Daquelas duas balas, aquelas balas de goma


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Viva a felicidade

Foi naquele momento que o terceiro cabelo no primeiro quadrante  vibrou.
Era a felicidade que entrou pela sala e levemente pairou...
Pairou, parou. Por fim me levantou.

Mas como? O meu subconsciente dizia
Ei! isso é físicamente, quimicamente e estereotipamente impossível.
'Cale-se substância inanimada, ser infame cruel e inóspito'

Um leve baque me trouxe a realidade.
Atravessei sete dimensões, guiado por sete conselheiros
Podia ser realmente verdade?

O mesmo tanto que me fortificou,
Foi tirado. A cor escarlate da felicidade, se intensificou.
Escorreu, escureceu... endureceu.

Assim pude ver que a felicidade são espinhos
Que pode felicitar-te apenas quando fere.
Abrolhos coloridos enfeitados para matar
Histórias de faniquitos em pergaminhos

quarta-feira, 22 de junho de 2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Expecting the best when they hope for the worst
Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem factos, a minha história sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho que dizerque nada tenho que dizer

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Música

Essa talvez possa ser a música mais bonita do Roberto Carlos:

Nasci Para Chorar

Eu levo a minha vida
Chorando pelo mundo
Talvez até tivesse
Algum desgosto profundo
Procuro na memória
Procuro me lembrar
E não encontro
Nasci para chorar

Se vejo uma garota
Sorrindo para mim
E ela me pergunta
Porque sou tão triste assim
Fico sem resposta
Digo adeus e vou embora
Pois é hora
É hora de chorar

E continuo a felicidade procurando
Mas sempre a solidão e a tristeza encontrando
Às vezes desconfio que a alegria
É ilusão e que o amor
Não entra no meu coração

Não sei porque razão eu sofro tanto desse jeito
As garotas dizem que ser triste é meu defeito
Quero ser alegre, ter alguém para amar
Mas eu não posso
Nasci para chorar

Momento Loucura!

Jhow é um garoto muito doido. Uau que original.
Enfim. Nem tão doido... nem tão normal.
Apenas uma inquietude.

Ai ai... tomei um ansiolítico ontem. Será que estou virando pscicótico?
A sensação foi muito agradável.
(Se eu fosse um pouco mais doido sugeriria que todos tomassem)
Tomei e uns cinco minutos depois já sentia um sono delicioso.

Não vou fugir do tema:
O problema do Jhow é...
Infelizmente é algo não detectado.

Alegrias seguidas de tristezas poderiam traduzir bipolaridade.
Sensação de estar sempre só e muita tristeza pode ser depressão
Insónia e calafrios podem ser ansiedade.

Enfim... nada disso me atinge.
Graaaças a Deus.

Enfim... quando tomei o ansiolitico foi um momento nostálgico.
Até sonhos... sim sonhos, fizeram parte da minha noite.
Eu não sabia mais o que era sonhar. Foi bom.
Sonhei com pessoas que nem existem mais.
E meu cérebro sempre me trazia imagens boas.
Pessoas reunidas... alegres.

Coitado do Jhow... ainda não sabe o que tem.
Sorte do Jonathan que não sofre de nada disso.
Apenas vê seu pseudo-eu definhar lentamente.


Ps: Fatos apenas fictícios. Continue não se preocupando com o Jhow.
Ass: Jonathan

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Bicicleta e Rodinhas

É tão engraçado como as pessoas são.
Quanto mais conheço as pessoas, mais intrigado fico.
Nem digo com relação afetiva, ou desta ou daquela forma específica.
Só acho engraçado o quanto as pessoas estão preocupadas com o seu "Eu".

Quando isso acontece, não raro essas pessoas se tornam frívola, egocêntrica.
Algumas pessoas já devem estar pensando porque estou falando tanto nisso.
Mas é que vi uma cena hoje de manhã que me fez o que pensar.

Hoje eu vi um garoto, com mais ou menos 12 anos andando de bicicleta.
O fato é que, na sua bicicleta estavam duas rodinhas no pneu traseiro.
Ah! Tá bom... quem nunca viu uma bicicleta com rodinha...
Realmente. Muitas crianças colocam rodinhas em suas bikes.
Até a minha tinha.

Mas a rodinha dele estava vira para cima.
E pelo estado das rodas e do parafuso,
já estava assim, para cima, por pelo menos um ano. Ou mais.

Aí é onde quero chegar. O garoto da bike representa cada ser humano.
Não importa se ele é bom o suficiente.
Não importa se ele já anda sem as rodinhas,
Ele insiste em mostrar que já sabe.

O que se ganha com isso.
Qual é a da auto-promoção?
Um enigma, realmente.
Assim ouso terminar com o próprio início:

É tão engraçado como as pessoas são.
Quanto mais conheço as pessoas, mais intrigado fico.