Bolo Branco:
4 ovos
2 xic de açúcar
1/2 xic de água
1/2 xic de óleo
3 xic de trigo
1 col (sopa) de fermento
Bolo Preto:
4 ovos
2 xic de açúcar
1/2 xic de água
1/2 xic de óleo
3 xic de trigo
1 xic de chocolate
1 col (sopa) de fermento
"Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem factos, a minha história sem vida. São as minhas confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho que dizer" - Fernando Pessoa
4 ovos
2 xic de açúcar
1/2 xic de água
1/2 xic de óleo
3 xic de trigo
1 col (sopa) de fermento
4 ovos
2 xic de açúcar
1/2 xic de água
1/2 xic de óleo
3 xic de trigo
1 xic de chocolate
1 col (sopa) de fermento
“Com ele aprendi a conhecer, com ela a esquecer.
Com ele muitas coisas mudaram. Metamorfóses constantes.
Com ela a mudança veio e estagnou.”
“De uma corrida, a uma parada. Um deslize, uma lição.
Ele sempre me dava outra chance, ou opção.
Me ensinava, me explicava. Havia sempre orientação.”
“Ela não. Chega e arrasa. É radical.
Sem explicações mete a mão.
Como em um filme sem sentido,
Os espectadores boquiabertos.
Ela não é arbitral.”
“Nesse caminho andam os dois.
Ele sempre primeiro e ela depois.
Nascimento e morte,
Ele e ela
Começo e fim.”
Quando você chorar
Eu não vou falar nada
Quando vier até mim com olhos inchados
Virar-lhe-ei as costas
Não pense que chorarei contigo
Ou suas lagrimas limpar
Não sairá sequer uma palavra de minha boca
Serei seu Pedro
Serei Judas
E na mais profunda escuridão me encontrará
Junto com a tristeza que me rege
Sinta-se feliz agora
Com esta inversão de sentimentos
Já que amas ver-me sofrer
Pobre amante sanguessuga solitária
Green Eyes - Coldplay
Honey you are a rock
Upon which I stand
And I come here to talk
I hope you understand
The green eyes
Yeah the spotlight
Shines upon you
And how could
Anybody
Deny you?
I came here with a load
And it feels so much lighter
Now I've met you
And honey you should know
That I could never go on
Without you
Green eyes
Honey you are the sea
Upon which I float
And I came here to talk
I think you should know
The green eyes
You're the one that
I wanted to find
Anyone who
Tried to deny you
Must be out of their mind
'cause i came here with a load
And it feels so much lighter
Since i've met you
And honey you should know
That i could never go on
Without you
Green eyes
Green eyes ohohohoh
Ohohohoh
Ohohohoh
Ohohohoh
Honey you are a rock
Upon which i stand...
...
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Se a fase, é ruim,
E são tantos problemas que não tem fim
Não se esqueça que ouviu de mim
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Os seus problemas são meus também,
E isso eu faço por você e mais ninguém,
O que eu quero é ver o seu bem
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Os outros podem ser até bem melhores do que eu,
Como os brinquedos são, porém
Amigo seu é coisa séria pois é opção, do coração, viu
O tempo vai passar, os anos vão confirmar,
As três palavras que proferi
Naquela noite ele teve um sonho. Foi bonito, pelo menos acreditou que tenha sido. Mas, uma leve batida na porta o fez acordar. Acordou, mas não tinha despertado. O que fez com que ele desejasse voltar ao mesmo sonho. Com o que sonhava? Não se sabe. Porém era aquele sonho que o mantinha em sua virtualidade. O seria mesmo sua realidade virtual? Não se sabe. Abriu os olhos. Sentou-se. Alimentou-se. Vestiu-se. Saiu.
Tudo passava rápido demais. E ao mesmo tempo podia-se reparar nos detalhes. O vento não batia em seu rosto. Mas fazia com que os pêlos de seus braços ficassem levemente eriçados. Uma criança. Um moribundo. Cores luxuosas. Cores cintilantes. Uma música. Um alguém. NADA.
Não se sabe.
Sim. Silêncio. Uma monotonia. Sincronia. Música.
Saiu. Despiu-se. Sentou-se. Agradeceu! Alimentou-se. Deitou-se. Tentou voltar ao mesmo sonho. Com o que queria sonhar? Não se sabe. E assim ele tentou. Por cerca de três horas. Um clarão? Ou apenas breu? Não se sabe.
Aquilo o deixava inquieto. Ou apenas quieto. Saiu. Um, dois, três, um branco, um grande amarelo e luzes que se alternavam, hora azuis, hora vermelhas. Seus olhos observavam muito adiante. Enquanto somava-se, subtraía-se.
Chegou. Parou. Sentou. Levantou. Saiu. Voltou. Mecanicamente agia? Não se sabe. Sorriu. Bebeu algo doce, familiar. Escutou. Fingiu. Aprendeu. Debateu. Debateu-se por dentro. Tremeu. Medo. Coragem. Reparou.
Nela, ele sentiu-se apenas um. Tudo agora estava em sincronia. Conseguia pensar com nitidez. Mas seu sonho da noite anterior... Ah! Isso não se sabe. Não se sabe. A proteção da janela abaixada favoreceu sua visão. Desligou-se. Ajeitou-se. Dormiu.
Pena que ele não sabia. Se ele soubesse. Mal sabia ele. Saber. Não... Se sabe!